9/17/2007

Jan Vaclav Vanek dias 19 e 20 de Outubro 23h30


Entrada :7€
Jan Vaclav VanekJan Vaclav Vanek > Contemplatif
Músico generoso de raro talento, Jan Vaclav Vanek, aliás David Jeanpierre acredita no poder incomensurável da música.
Dotado daquela sensibilidade e melancolia eslava, vinda da mãe,este autodidacta é um verdadeiro solitário.apaixonado pela floresta e o inverno.
É no meio da natureza que ele aprende a tocar a sua guitarra, ouvindo o som de uma gota de água ou o de um pica-pau no tronco de uma árvore. À margem do sistema, tem todavia um ano de aulas no Centre Musical Creatif de Nancy, mas não sente no seu lugar. Mas é numa casa no meio da floresta, nas grutas ou numa mina da sua aldeia em Plancher-les-mines, que ele refina a sua virtuosidade e desenvolve a tecnica da "mão direita de três dedos sem mediador". ele é obviamente influênciado por alguns músicos como Al Di Meola, John McLaughlin, Paco de Lucia ou um compositor russo Vyacheslav Artyomov.
Etno jazz, free jazz, música contemplativa e contemporânea, jazz cigano... O seu repertório varia e as suas composições originais e intensas mexem com o nosso interior. "eu não toco só jazz cigano, mas é uma música de convívio que junta os povos e permite tocar o público sem o afligir". A sua relação com a música é tão forte que ele se sente quase investido de uma missão, "a música é sagrada, pode salvar vidas. Invisto-me totalmente no que toco, quer seja em sítios de perdição ou em festivais, a música nunca é em vão".
Este aventureiro inspira-se nas diferentes culturas que pôde descobrir nos quatro cantos do mundo. Muitas vezes, parte após um apelo, um sinal que o leva onde deve ir: no metro canadiense com a sua guitarra, em tournées internacionais, na China ou em Portugal, ou num retiro no sítio mais isolado do mundo, as Ilhas de Páscoa. A viagem mais marcante foi sem dúvida na Polinésia Francesa onde finalmente percebeu quem era.
Hoje intermitente do espectáculo, é solicitado por toda a parte: Concertos com o seu grupo, duo com uma contadora ou com uma flautista clássica...
"Enriqueço-me com todas estas trocas artísticas mas o tempo deste mundo é demasiado rápido".
Em breve na Nova-Zelândia, e depois numa tournée na Sérvia, ele guarda na sua cabeça uma vontade das mais loucas viagens e um regresso para uma vida mais contemplativa.

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