Dias 15 e 16 (Sexta e Sábado)
23h00
Entrada : 8€
O tango na sua pureza autêntica.
São poucas as vezes em que o nome de um disco expressa com tanta precisão a própria proposta artística, neste caso a do Trio Mistongo, que tem como líderes Luís Caruana e Maurício Vuoto, Argentinos ambos residentes em Espanha.
Fazem tango da maneira mais genuína, e não é de estranhar.
São a base do Trio Mistongo mais o contrabaixista Espanhol, Javier González Torrecilla.
Existe neles e na sua música um toque especial que transmite nostalgia. Acontece com muitos compatriotas dedicados ao tango em terras longínquas, em especial na Europa.
Parece que esse filtro de nostalgia se produz nos que um dia foram um fenómeno de maior pureza do tango. produz nos que um dia foram um fenómeno de maior pureza do tango.
11/14/2007

Dias 9 e 10 ( Sexta e Sábado)
23h30
Entrada : 10€
Jean Pierre Como Quarteto
Jean Pierre Como:piano
Louis Winsberg: guitarra
Massimo Cavalli:contrabaixo
José Salgueiro: bateria
Depois dos seus primeiros álbuns, Soléa, Padre, Emprunte, Jean-Pierre Como lança-se no cinema com Storia e Scénario, dois álbuns fortes dos quais irá tocar umas partes no concerto em Lisboa.
Todas as suas composições assemelham-se a ele, exprimindo, sugerindo, evocando, inspirando e respirando...
Pelos álbuns Storia e Scenario, Jean-Pierre faz-nos viajar na infância, na nostalgia, nas lembranças, nos perfumes de uma Itália original
A magia e imaginação melódica de Jean-Pierre Como faz-nos ver as imagens logo às primeiras notas.Nada mais normal, pois Jean-Pierre faz o seu cinema, à italiana. Ele encena as suas origens com uma sensibilidade poética e um lirismo de uma grande ternura. A música testemunha uma doçura e uma energia apaixonada. Um concerto assegurado com uma viagem de uma noite, entre uma homenagem soberba a Nino Rota, umas imagens fugazes de Vittorio Gassman e o riso de Fellini que atravessa o todo.
A garantia absoluta de se ficar encantado.
Sob os seus dedos, o piano faz-se sensível, romântico, fogoso e terno.
Storia foi gravado com Thomas Bramerie no contrabaixo e André Cecarelli na bateria.
Jean-Pierre Como volta a Portugal para um encontro inédito. Um cocktail de delícias oferecido para os gourmets da música.
Louis Winsberg
Sendo um dos fundadores de Sixun, guitarrista da grande cantora Dee dee Bridgewater, Louis Winsberg criou também a formação Jaléo. Louis Winsberg é um guitarrista com um percurso único na paisagem musical europeia. O seu estilo, som, são imediatamente identificáveis. Reconhecido pela sua personalidade e grande musicalidade, este artista com múltiplas raizes pode gabar-se de uma carreira exemplar, como líder ou como sideman, nunca deixou de ser ele próprio.
Músico de uma grande pluralidade, Louis WINSBERG é simplesmente impressionante. Sempre apoiado por aquela paixão da criação em movimento e sem fronteiras, ele ataca todos os estilos: com um grande rigor, explora o flamenco, faz a sua Brothers, faz a sua incursão na música indiana, toca bebop, como solista de classe. Põe a sua guitarra ao serviço de todas as músicas, desde que elas partilham o seu amor pelo jazz.
Tem tocado com as mais variadas formações:
Dee Dee Bridgewater, Antoine Illouz, Antoine Hervé, Elisabeth Caumont, Eric Le Lann, Sylvain Luc, Mike Stern, Eddie Gomez, Mino Cinélu et Paco Sery, Stéphane Huchard, Doky Brothers, Gino Vanelli et Randy Brecker, Marc Berthoumieux.
9/17/2007
Jan Vaclav Vanek dias 19 e 20 de Outubro 23h30

Entrada :7€
Jan Vaclav VanekJan Vaclav Vanek > Contemplatif
Músico generoso de raro talento, Jan Vaclav Vanek, aliás David Jeanpierre acredita no poder incomensurável da música.
Dotado daquela sensibilidade e melancolia eslava, vinda da mãe,este autodidacta é um verdadeiro solitário.apaixonado pela floresta e o inverno.
É no meio da natureza que ele aprende a tocar a sua guitarra, ouvindo o som de uma gota de água ou o de um pica-pau no tronco de uma árvore. À margem do sistema, tem todavia um ano de aulas no Centre Musical Creatif de Nancy, mas não sente no seu lugar. Mas é numa casa no meio da floresta, nas grutas ou numa mina da sua aldeia em Plancher-les-mines, que ele refina a sua virtuosidade e desenvolve a tecnica da "mão direita de três dedos sem mediador". ele é obviamente influênciado por alguns músicos como Al Di Meola, John McLaughlin, Paco de Lucia ou um compositor russo Vyacheslav Artyomov.
Etno jazz, free jazz, música contemplativa e contemporânea, jazz cigano... O seu repertório varia e as suas composições originais e intensas mexem com o nosso interior. "eu não toco só jazz cigano, mas é uma música de convívio que junta os povos e permite tocar o público sem o afligir". A sua relação com a música é tão forte que ele se sente quase investido de uma missão, "a música é sagrada, pode salvar vidas. Invisto-me totalmente no que toco, quer seja em sítios de perdição ou em festivais, a música nunca é em vão".
Este aventureiro inspira-se nas diferentes culturas que pôde descobrir nos quatro cantos do mundo. Muitas vezes, parte após um apelo, um sinal que o leva onde deve ir: no metro canadiense com a sua guitarra, em tournées internacionais, na China ou em Portugal, ou num retiro no sítio mais isolado do mundo, as Ilhas de Páscoa. A viagem mais marcante foi sem dúvida na Polinésia Francesa onde finalmente percebeu quem era.
Hoje intermitente do espectáculo, é solicitado por toda a parte: Concertos com o seu grupo, duo com uma contadora ou com uma flautista clássica...
"Enriqueço-me com todas estas trocas artísticas mas o tempo deste mundo é demasiado rápido".
Em breve na Nova-Zelândia, e depois numa tournée na Sérvia, ele guarda na sua cabeça uma vontade das mais loucas viagens e um regresso para uma vida mais contemplativa.
Filipa Pais. Dia 18 de Outubro(Quinta)


Entrada :7 €
Filipa Pais: voz
João Paulo Esteves da Silva: piano
Filipa Pais. Uma intérprete de excepção, uma voz cuja beleza e riqueza tímbrica permitem que vagueie por vários universos musicais sendo que as sonoridades lusófonas têm um lugar predilecto no seu repertório. Galardoada com o Prémio José Afonso, Filipa Pais parte sempre de uma matriz tradicional para construir o seu espectáculo, interpretando temas de autores e compositores portugueses, mas também de brasileiros, africanos, galegos porque a sua música é já uma música do mundo. "... o seu segundo disco, “À Porta do Mundo”. É, de facto, uma porta para um mundo imaginário e inocente (as imagens remetem-nos para o universo de Principezinho de Exupery), fantástico, belo, poético. Um universo amadurecido e com os pés bem assentes na terra. Há ecos de tradição (“Não Se Me Dá Que Vindimem”, “Altinho”,“José Embala o Menino”) e das medievais Cantigas de Amigo de D. Sancho I, moldados pela contemporaneidade dos elegantes arranjos de João Paulo Esteves da Silva, criando um luxuriante universo para a voz cristalina e, por vezes arabizada (marcas da Lua Estravagante) de Filipa. O disco é feito de subtilezas que é preciso descobrir: Há a poesia de Cesariny, Reinaldo Ferreira e Hélia Correia. Há adufes que retumbam e bandolins a saltitar como a pulga,acordeões ora alegres e festivos, ora trágicos e sombrios, uma límpida guitarra infinita que se prolonga além horizonte,uma gaita de foles que pede licença para entrar, o toque mais clássico de violino de Manuel Rocha (bem diferente do registo da Brigada Vítor Jara), o virtuosismo de Yuri Daniel (contra-baixo) e de J.P. Silva (Piano) em “Cantiga deAmigo”. É mais um daqueles discos que irá manter acesa a discussão do que é ou não é Música Popular Portuguesa.Não há fronteiras estanques. Os mais puristas que torcem o nariz às experiências mais clássicas da Ronda dos Quatro Caminhos, têm de perceber que o mundo actual é feito de contaminação e miscigenação. E nunca como aqui o universo da música tradicional se encontra tão próximo do jazz. E ainda bem. " Luis Rei (cronicas da terra).
Big Band Reunion todas as terças

A Partir do dia 16 de Outubro
Todas as terças
Big Band Reunion
22h30
Entrada :5€A tradição nova-iorquina das big bands de jazz em lisboa
Reunion Big Jazz Band todas as terças-feiras22:30h
inspirados na tradição mais recente de grandes orquestras internacionais do Jazz moderno como a Maria Schneider Orchestra (que durante vários anos actuou todas as semanas no extinto Visiones em Nova Iorque) e a incontornável Village Vanguard Orchestra (que continua a poder ser ouvida todas as segundas-feiras no Village Vanguard), a Reunion Big Jazz Band e o OndaJazz assumiram o desafio e oferecem todas as terças-feiras à cidade de Lisboa uma hora de pura energia com os sons contagiantes do melhor repertório para big band. Um corpo de 17 músicos com experiências muito diversas e um espectro de idades invulgarmente alargado, dirigido pela mestria de Claus Nymark, consagrado músico do Jazz português.
Uma Big Band que é já uma instituição do Jazz nacional, num Espaço que em 2 anos se impôs pela singularidade da sua programação, com um público que vai querer vir ver e ouvir durante 1 hora a qualidade musical aliada à alegria e ao entusiasmo de fazer Jazz em orquestra.
Venha retemperar as suas energias!
Esqueça a sua rotina diária entre as 22:30h e as 23:30h de terça-feira, vá para casa com o espírito leve… e tenha a noite mais bem dormida da sua semana.
DIEGO FIGUEIREDO. Dia 11 de Outubro(Quinta)

Entrada 10 €
DIEGO FIGUEIREDO Diego Figueiredo: guitarra
Alexandre Piu: Piano
Marcilio Garcetti: Percursao.
Nascido em Franca SP em 1980, aos quatro anos o pequeno Diego já fazia pose para fotos com seu violãozinho. Com seis, ganhou um bandolim que ocupava um lugar de destaque em sua casa entre os outros instrumentos. Diego brincou com vários instrumentos antes de optar pela guitarra quando tinha doze anos de idade, já tocando em teatros e bares locais, onde já se revelava na difícil arte de improvisar e harmonizar. Aos 15, dominava palcos de teatros e casas noturnas de diversos estados brasileiros, tocando solo ou acompanhado por renomados músicos.
Durante alguns anos atuou em bandas de diferentes estilos entre elas a Banda Gênese e a Squema Seis de Brasília onde morou por algum tempo.
Estudou violão erudito, MPB e jazz em conservatórios de Franca, Ribeirão Preto e Tatuí.
Atualmente acompanha e faz parceria com o cantor e compositor Belchior em turnês pelo Brasil e exterior. Tocou também e dividiu palco ao lado de Al Di Meola, John Scofield , Yellow Jackts, Hermeto Paschoal, Geraldo Azevedo, Sebastião Tapajós, Demônios da Garoa, Vanusa, Renato Borgueti, Osvaldo Montenegro, Chico de Abreu, Elomar, Toquinho, Tunai, Paulinho da Viola, Nando Cordel, Edson Cordeiro, Yamandú Costa, Marco Suzano, Dominguinhos, Moraes Moreira, Fafa de Belém, Amelinha, Los Hermanos, Ednardo, Beto Guedes, Zeca Baleiro, Jairzinho, Miyazawa entre outros. Diego já se apresentou em impotantes programas de TV e Radio como: Jovens Tardes (Rede Globo), Raul Gil, Ratinho, Rony Von, Leda Nagli, EPTV, Ione, Amaury Junior, Metrópole, Jornal da cultura, All TV, Record internacional, Talentos (TV Câmara), Tv Assembléia, Tv senado, Radio CBN, Eldorado entre outros.
Além de guitarrista, Diego é produtor, arranjador, orquestrador, multi-instrumentista e recentemente produziu e arranjou o álbum duplo “As varias caras de Drumond” em que Belchior musicou os poemas de Drumond, e foi lançado pela revista CARAS.
Diego tem participado de importantes projetos como: MPB Petrobrás. Local:Teatros em Recife/Fortaleza/Aracaju/Maceió/João Pessoa/Natal/Salvador. Data: 08/2005.
Projeto Pixinguinha. Local - São Paulo. Data - Julho de 2003.
Pernambuco cultural. Local - Instituto Ricardo Brenant-Recife. Data - outubro de 2004.
Projeto Carlos Drumond de Andrade. Local - Universidade Livre de Berlim-Alemanha. Data - Julho de 2003.
Jobim de los Andes. Local - La Paz - Bolívia. Data - Junho de 2004.
Festival de Montreux. Local - Montreux - Suíça. Data - Julho 2005.
Banco do Brasil cultural. Local-São Paulo. Data - Junho 2003.
Projeto Encontros da Musica. Local - Franca-SP. Data -Janeiro de 2004.
Passeata da paz. Local - Feira de Santana-BA. Data –Dezembro de 2003. Encontro de Trovadores. Local – Quixeramobim - CE. Data –Agosto de 2004. Festival de Inverno de Campos do Jordão. Local - Campos do Jordão - SP. Data - Julho de 2004.
Festijazz. Local - La Paz - Bolívia. Data - Setembro de 2005.
Projeto Seis e meia. Local - Natal, João Pessoa, Recife. Data – Julho de 2004. Copesul cultural. Local - Porto Alegre. Data - Novembro de 2003.
Festa nacional da música. Local: Canela –RS – Maio 2006. Em shows pela Europa, principalmente Alemanha, Diego impressionou com sua técnica e sensibilidade se apresentando na Universidade livre de Berlin, no Quasimodo (este dividiu palco com John Scofield e Yellow Jackets) e na Embaixada Brasileira. Em 2001, 2002, 2003, 2005, Se apresentou no La Paz Festijazz , realizado na Bolívia. No primeiro ano foi em duo com o gaitista Gabriel Grossi , depois foi em quarteto com Daniel Santiago, Amoy Ribas e Gabriel Grossi e neste ultimo ano juntamente com o pianista Alexandre Piu, foi convidado pela orquestra Sinfônica de La Paz , para uma gravação ( CD e DVD) e para fazer alguns shows em uma homenagem a Tom Jobim, intitulada (Jobim de los Andes).
Diego estará lançando este semestre alguns trabalhos: um disco erudito, um disco de composições em que toca vários instrumentos, um disco que produziu de uma cantora Boliviana, e um livro sobre Improvisação intitulado “New Patterns”.
Em julho de 2005, Diego foi um dos ganhadores e considerado pelo Montreux Jazz Guitar Competition (Festival de Montreux, Suíça) um dos três maiores guitarristas do mundo, em um júri presidido por Al Di Meola e organizado por Quince Jones. Diego esteve recentemente New York onde foi convidado especial para ministrar workshop e fazer 3 shows dentro do IAJE- International Association for Jazz Education.
Diego Figueiredo acaba de lançar o disco autoral “Autêntico” e esta fazendo shows por todo Brasil e exterior. Acompanhado por grandes músicos, Diego apresenta um incrível espetáculo de sensibilidade, técnica e emoção que impressiona e contagia o publico por onde passa. É considerado hoje pela crítica especializada divulgada na imprensa um dos maiores guitarristas da atualidade. · “Ele é para brilhar nos mais sofisticados palcos do mundo” (O Estado de São Paulo) por Paulo Bellinati. · “É um dos maiores harmonizadores que eu já vi. É um monstro. Fico feliz de ser contemporâneo deste gênio”.(Rádio Eldorado) por Guinga.
· “Diego Figueiredo não é de Franca, ele é do Mundo”. (Hermeto Paschoal) “Prêmio Visa”. · “Diego é uma luz para a musica brasileira”. (Belchior). · “É uma revelação. Poucos guitarristas podem fazer o mesmo com tamanha segurança e imaginação. Tira um som puro e complexo como Joe Pass e Hélio Delmiro”. (Mauro Dias). · “Seus arranjos percorrem trilhas inéditas e virtuosas”. (Lauro Lisboa: Estadão). · “Nunca vi um guitarrista tão criativo e com uma técnica tão limpa”. (Roberto Menescal). · “De zero a dez eu dou vinte. O guitarrista que escutar com detalhes o CD segundas intenções vai tirar uns meses de férias com certeza”. (Mauricio Einhorn). · “Foi a guitarra mais bem tocada que eu vi na minha vida” (Paulinho Nogueira) · “Caro Diego: Escutei seu Cd “Segundas Intenções” e foi um momento Mágico. Quando eu for ao Brasil, gostaria de tocar com você”. ( Pat Metheny). · “Diego é um músico singular”. ( Al Di Meola).
http://www.diegofigueiredo.net/
Inscription à :
Articles (Atom)