9/17/2007

Jan Vaclav Vanek dias 19 e 20 de Outubro 23h30


Entrada :7€
Jan Vaclav VanekJan Vaclav Vanek > Contemplatif
Músico generoso de raro talento, Jan Vaclav Vanek, aliás David Jeanpierre acredita no poder incomensurável da música.
Dotado daquela sensibilidade e melancolia eslava, vinda da mãe,este autodidacta é um verdadeiro solitário.apaixonado pela floresta e o inverno.
É no meio da natureza que ele aprende a tocar a sua guitarra, ouvindo o som de uma gota de água ou o de um pica-pau no tronco de uma árvore. À margem do sistema, tem todavia um ano de aulas no Centre Musical Creatif de Nancy, mas não sente no seu lugar. Mas é numa casa no meio da floresta, nas grutas ou numa mina da sua aldeia em Plancher-les-mines, que ele refina a sua virtuosidade e desenvolve a tecnica da "mão direita de três dedos sem mediador". ele é obviamente influênciado por alguns músicos como Al Di Meola, John McLaughlin, Paco de Lucia ou um compositor russo Vyacheslav Artyomov.
Etno jazz, free jazz, música contemplativa e contemporânea, jazz cigano... O seu repertório varia e as suas composições originais e intensas mexem com o nosso interior. "eu não toco só jazz cigano, mas é uma música de convívio que junta os povos e permite tocar o público sem o afligir". A sua relação com a música é tão forte que ele se sente quase investido de uma missão, "a música é sagrada, pode salvar vidas. Invisto-me totalmente no que toco, quer seja em sítios de perdição ou em festivais, a música nunca é em vão".
Este aventureiro inspira-se nas diferentes culturas que pôde descobrir nos quatro cantos do mundo. Muitas vezes, parte após um apelo, um sinal que o leva onde deve ir: no metro canadiense com a sua guitarra, em tournées internacionais, na China ou em Portugal, ou num retiro no sítio mais isolado do mundo, as Ilhas de Páscoa. A viagem mais marcante foi sem dúvida na Polinésia Francesa onde finalmente percebeu quem era.
Hoje intermitente do espectáculo, é solicitado por toda a parte: Concertos com o seu grupo, duo com uma contadora ou com uma flautista clássica...
"Enriqueço-me com todas estas trocas artísticas mas o tempo deste mundo é demasiado rápido".
Em breve na Nova-Zelândia, e depois numa tournée na Sérvia, ele guarda na sua cabeça uma vontade das mais loucas viagens e um regresso para uma vida mais contemplativa.

Filipa Pais. Dia 18 de Outubro(Quinta)




Entrada :7 €
Filipa Pais: voz
João Paulo Esteves da Silva: piano

Filipa Pais. Uma intérprete de excepção, uma voz cuja beleza e riqueza tímbrica permitem que vagueie por vários universos musicais sendo que as sonoridades lusófonas têm um lugar predilecto no seu repertório. Galardoada com o Prémio José Afonso, Filipa Pais parte sempre de uma matriz tradicional para construir o seu espectáculo, interpretando temas de autores e compositores portugueses, mas também de brasileiros, africanos, galegos porque a sua música é já uma música do mundo. "... o seu segundo disco, “À Porta do Mundo”. É, de facto, uma porta para um mundo imaginário e inocente (as imagens remetem-nos para o universo de Principezinho de Exupery), fantástico, belo, poético. Um universo amadurecido e com os pés bem assentes na terra. Há ecos de tradição (“Não Se Me Dá Que Vindimem”, “Altinho”,“José Embala o Menino”) e das medievais Cantigas de Amigo de D. Sancho I, moldados pela contemporaneidade dos elegantes arranjos de João Paulo Esteves da Silva, criando um luxuriante universo para a voz cristalina e, por vezes arabizada (marcas da Lua Estravagante) de Filipa. O disco é feito de subtilezas que é preciso descobrir: Há a poesia de Cesariny, Reinaldo Ferreira e Hélia Correia. Há adufes que retumbam e bandolins a saltitar como a pulga,acordeões ora alegres e festivos, ora trágicos e sombrios, uma límpida guitarra infinita que se prolonga além horizonte,uma gaita de foles que pede licença para entrar, o toque mais clássico de violino de Manuel Rocha (bem diferente do registo da Brigada Vítor Jara), o virtuosismo de Yuri Daniel (contra-baixo) e de J.P. Silva (Piano) em “Cantiga deAmigo”. É mais um daqueles discos que irá manter acesa a discussão do que é ou não é Música Popular Portuguesa.Não há fronteiras estanques. Os mais puristas que torcem o nariz às experiências mais clássicas da Ronda dos Quatro Caminhos, têm de perceber que o mundo actual é feito de contaminação e miscigenação. E nunca como aqui o universo da música tradicional se encontra tão próximo do jazz. E ainda bem. " Luis Rei (cronicas da terra).

Big Band Reunion todas as terças


A Partir do dia 16 de Outubro
Todas as terças
Big Band Reunion
22h30
Entrada :5€A tradição nova-iorquina das big bands de jazz em lisboa
Reunion Big Jazz Band todas as terças-feiras22:30h
inspirados na tradição mais recente de grandes orquestras internacionais do Jazz moderno como a Maria Schneider Orchestra (que durante vários anos actuou todas as semanas no extinto Visiones em Nova Iorque) e a incontornável Village Vanguard Orchestra (que continua a poder ser ouvida todas as segundas-feiras no Village Vanguard), a Reunion Big Jazz Band e o OndaJazz assumiram o desafio e oferecem todas as terças-feiras à cidade de Lisboa uma hora de pura energia com os sons contagiantes do melhor repertório para big band. Um corpo de 17 músicos com experiências muito diversas e um espectro de idades invulgarmente alargado, dirigido pela mestria de Claus Nymark, consagrado músico do Jazz português. 
Uma Big Band que é já uma instituição do Jazz nacional, num Espaço que em 2 anos se impôs pela singularidade da sua programação, com um público que vai querer vir ver e ouvir durante 1 hora a qualidade musical aliada à alegria e ao entusiasmo de fazer Jazz em orquestra.
Venha retemperar as suas energias!
Esqueça a sua rotina diária entre as 22:30h e as 23:30h de terça-feira, vá para casa com o espírito leve… e tenha a noite mais bem dormida da sua semana.

Benny Lackner trio.Dias 12 e 13 de Outubro(Sexta e sábado)


Entrada :8 €
Benny Lackner trio

DIEGO FIGUEIREDO. Dia 11 de Outubro(Quinta)


Entrada 10 €
DIEGO FIGUEIREDO  Diego Figueiredo: guitarra
Alexandre Piu: Piano
Marcilio Garcetti: Percursao.
Nascido em Franca SP em 1980, aos quatro anos o pequeno Diego já fazia pose para fotos com seu violãozinho. Com seis, ganhou um bandolim que ocupava um lugar de destaque em sua casa entre os outros instrumentos. Diego brincou com vários instrumentos antes de optar pela guitarra quando tinha doze anos de idade, já tocando em teatros e bares locais, onde já se revelava na difícil arte de improvisar e harmonizar. Aos 15, dominava palcos de teatros e casas noturnas de diversos estados brasileiros, tocando solo ou acompanhado por renomados músicos.
Durante alguns anos atuou em bandas de diferentes estilos entre elas a Banda Gênese e a Squema Seis de Brasília onde morou por algum tempo.
Estudou violão erudito, MPB e jazz em conservatórios de Franca, Ribeirão Preto e Tatuí.
  Atualmente acompanha e faz parceria com o cantor e compositor Belchior em turnês pelo Brasil e exterior. Tocou também e dividiu palco ao lado de Al Di Meola, John Scofield , Yellow Jackts, Hermeto Paschoal, Geraldo Azevedo, Sebastião Tapajós, Demônios da Garoa, Vanusa, Renato Borgueti, Osvaldo Montenegro, Chico de Abreu, Elomar, Toquinho, Tunai, Paulinho da Viola, Nando Cordel, Edson Cordeiro, Yamandú Costa, Marco Suzano, Dominguinhos,  Moraes Moreira, Fafa de Belém, Amelinha, Los Hermanos,  Ednardo, Beto Guedes, Zeca Baleiro, Jairzinho, Miyazawa entre outros. Diego já se apresentou em impotantes programas de TV e Radio como: Jovens Tardes (Rede Globo), Raul Gil, Ratinho, Rony Von, Leda Nagli, EPTV, Ione, Amaury Junior, Metrópole, Jornal da cultura, All TV, Record internacional, Talentos (TV Câmara), Tv Assembléia, Tv senado, Radio CBN, Eldorado entre outros.
 Além de guitarrista, Diego é produtor, arranjador, orquestrador, multi-instrumentista e recentemente produziu e arranjou o álbum duplo “As varias caras de Drumond” em que Belchior musicou os poemas de Drumond, e foi lançado pela revista CARAS.
Diego tem participado de importantes projetos como: MPB Petrobrás. Local:Teatros em Recife/Fortaleza/Aracaju/Maceió/João Pessoa/Natal/Salvador. Data: 08/2005.
Projeto Pixinguinha. Local - São Paulo. Data - Julho de 2003.
Pernambuco cultural. Local - Instituto Ricardo Brenant-Recife. Data - outubro de 2004.
Projeto Carlos Drumond de Andrade. Local - Universidade Livre de Berlim-Alemanha. Data - Julho de 2003.
Jobim de los Andes. Local - La Paz - Bolívia. Data - Junho de 2004.
Festival de Montreux. Local - Montreux - Suíça. Data - Julho 2005.
Banco do Brasil cultural. Local-São Paulo. Data - Junho 2003.
Projeto Encontros da Musica. Local - Franca-SP. Data -Janeiro de 2004.
Passeata da paz. Local - Feira de Santana-BA. Data –Dezembro de 2003. Encontro de Trovadores. Local – Quixeramobim - CE. Data –Agosto de 2004. Festival de Inverno de Campos do Jordão. Local - Campos do Jordão - SP. Data - Julho de 2004.
Festijazz. Local - La Paz - Bolívia. Data - Setembro de 2005.
Projeto Seis e meia. Local - Natal, João Pessoa, Recife. Data – Julho de 2004. Copesul cultural. Local - Porto Alegre. Data - Novembro de 2003.
Festa nacional da música. Local: Canela –RS – Maio 2006. Em shows pela Europa, principalmente Alemanha, Diego impressionou com sua técnica e sensibilidade se apresentando na Universidade livre de Berlin, no Quasimodo (este dividiu palco com John Scofield e Yellow Jackets) e na Embaixada Brasileira. Em 2001, 2002, 2003, 2005, Se apresentou no La Paz Festijazz , realizado na Bolívia. No primeiro ano foi em duo com o gaitista Gabriel Grossi , depois foi em quarteto com Daniel Santiago, Amoy Ribas e Gabriel Grossi e neste ultimo ano juntamente com o pianista Alexandre Piu, foi convidado pela orquestra Sinfônica de La Paz , para uma gravação ( CD e DVD) e  para fazer alguns shows em uma homenagem a Tom Jobim, intitulada (Jobim de los Andes).
   Diego estará lançando este semestre alguns trabalhos: um disco erudito, um disco de composições em que toca vários instrumentos, um disco que produziu de uma cantora Boliviana, e um livro sobre Improvisação intitulado “New Patterns”.    
 Em julho de 2005, Diego foi um dos ganhadores e considerado pelo Montreux Jazz Guitar Competition (Festival de Montreux, Suíça) um dos três maiores guitarristas do mundo, em um júri presidido por Al Di Meola e organizado por Quince Jones.   Diego esteve recentemente New York onde foi convidado especial para ministrar workshop e fazer 3 shows dentro do IAJE- International Association for Jazz Education.
Diego Figueiredo acaba de lançar o disco autoral “Autêntico” e esta fazendo shows por todo Brasil e exterior. Acompanhado por grandes músicos, Diego apresenta um incrível espetáculo de sensibilidade, técnica e emoção que impressiona e contagia o publico por onde passa. É considerado hoje pela crítica especializada divulgada na imprensa um dos maiores guitarristas da atualidade. · “Ele é para brilhar nos mais sofisticados palcos do mundo” (O Estado de São Paulo) por Paulo Bellinati. · “É um dos maiores harmonizadores que eu já vi. É um monstro. Fico feliz de ser contemporâneo deste gênio”.(Rádio Eldorado) por Guinga.
· “Diego Figueiredo não é de Franca, ele é do Mundo”. (Hermeto Paschoal) “Prêmio Visa”. · “Diego é uma luz para a musica brasileira”. (Belchior). · “É uma revelação. Poucos guitarristas podem fazer o mesmo com tamanha segurança e imaginação. Tira um som puro e complexo como Joe Pass e Hélio Delmiro”. (Mauro Dias). · “Seus arranjos percorrem trilhas inéditas e virtuosas”.  (Lauro Lisboa: Estadão). · “Nunca vi um guitarrista tão criativo e com uma técnica tão limpa”. (Roberto Menescal). · “De zero a dez eu dou vinte. O guitarrista que escutar com detalhes o CD segundas intenções vai tirar uns meses de férias com certeza”. (Mauricio Einhorn). · “Foi a guitarra mais bem tocada que eu vi na minha vida” (Paulinho Nogueira) · “Caro Diego: Escutei seu Cd “Segundas Intenções” e foi um momento Mágico. Quando eu for ao Brasil, gostaria de tocar com você”. ( Pat Metheny). · “Diego é um músico singular”. ( Al Di Meola).

http://www.diegofigueiredo.net/

MeloD. Dia 6 de Outubro (sábado)


Entrada :7 €
Melod and friends
Melo D - Voz
Vasco Teodoro - Guitarras
Rita Nunes - Saxofones
Daniel Lima - Piano, Teclados
Tiago Alves - Baixo
João Correia - Bateria, percussões

Melo D (ex Cool Hipnoise) junta-se a um grupo de músicos de bandas como Groove 4tet, LUME, Ummadjam, Projecto Fuga, Jazz Me Brown, para revisitar clássicos de funk/soul/hip hop, além do seu reportório. Será uma noite de festa com diversos convidados surpresa.
É de esperar músicas de Maceo Parker, Isaac Hayes, David Holmes, Curtis Mayfield, John Lee Hooker, Melo D, tudo num ambiente de festa com esta banda recém chamada Melo D & The Shortcuts 5tet.

Zeca Medeiros Dia 5 de Outubro(Sexta)


Entrada :7 €
ZECA MEDEIROS em ... "Torna-Viagem"
Zeca Medeiros: voz
Paulo Borges: piano
Gil Alves: percussões, flauta e Glockenspiel
Manuel Rocha: violinoO Zeca é um pássaro. Ele canta, encanta, inventa e reinventa, sem nunca cansar quem o ouve – e que o vê. Porque ver o Zeca é tão importante como ouvi-lo. Há quem o compare a Tom Waits, mas em palco, ele faz sobretudo lembrar Jacques Brel – na entrega, no modo inteiro como interpreta as suas canções de amor e mágoa, esperança e desencanto e saudades de um futuro em que não desiste de acreditar, mesmo se o presente tantas vezes parece empenhado em desmenti-lo.
Há um par de anos, quando publicou Cinefilias e Outras Incertezas – e, depois, esse admirável Torna-Viagem, muito justamente coroado com o Prémio José Afonso – houve quem se espantasse com este talento. Como se o Zeca fosse um novato nestas andanças, como se só agora lhe tivesse dado para se pôr a escrever e a cantar coisas tão belas. Este espanto, confessado publicamente até por alguns intelectuais que tinham mais do que obrigação de estar atentos ao que de melhor se vai fazendo neste nosso país de tantas ingratidões, só pode ser compreendido à luz de uma inexplicável desatenção perante as coisas boas do mundo. Porque a verdade é que os dotes de compositor e intérprete de José Medeiros já são do domínio público há pelo menos um quarto de século – desde que deu corpo (e alma) a um projecto que dava pelo nome de «Rosa dos ventos» e se traduziu num disco a que, também na altura, poucos deram atenção: Rimando Contra a Maré, um notável conjunto de canções onde Zeca ensaiava já aquele que iria ser, fatalmente, o seu caminho na música. Artista multifacetado, com obra feita na Televisão, no Teatro e no Cinema, o Zeca nunca canta a mesma canção duas vezes da mesma maneira. Fá-lo com a voz portentosa e única que recebeu dos deuses, mas também com as mãos, o rosto, o coração – o corpo todo, afinal, porque tudo nele é música. Depois – last but not least – o Zeca é, provavelmente, o mais autêntico dos cantores da sua geração. Aquilo que se ouve e vê, nunca é apenas aquilo que parece ser – é mesmo aquilo que é e que ele transporta para o palco como mais ninguém. É por isso que sabe tão bem ouvi-lo –e é por isso que é tão importante vê-lo cantar. Ainda por cima, o Zeca é uma das melhores pessoas que me foi dado conhecer e ter como amigo, o que não é nada despiciendo nestes tempos em que a honra e a verticalidade são tão desprezadas, em contraponto com a leviandade e a hipocrisia, convertidas em valores instituídos da sociedade do faz-de-conta em que nos querem fazer viver. Porque o Zeca é um homem do mundo e da música – mas que nunca nos dá música, e isso é o mais importante. Tudo o resto são cantigas. texto de Viriato Teles

Georgina HassanDia 4 de outubro (quinta)


Georgina Hassan
Uma voz que viaja com o vento volta a Portugal para apresentar  o seu disco ¨Primera luna¨.
"Primera Luna" é o primeiro álbum da cantora argentina Georgina Hassan. Foi buscar o título ao prazer que tem em descobrir canções no seu lugar original: é o nome de uma canção que Georgina compôs durante uma viagem ao México para recolher músicas.
Georgina considera-se uma nómada e gosta de sentir que é uma recolectora de canções e experiências, que mais tarde cozinha no seu interior até que a sua própria musicalidade surja. "Primera Luna" é, por isso, um diário.
Neste álbum podemos encontrar autores como Chico Buarque ou Vitor Ramil, do Brasil, canções anónimas, como "La llorona", do México, "Fui a fonte", da Galiza, ou "Sunu M' Baye", do Mali. Podemos também encontrar música tradicional da Venezuela e do Chile, "ritmos de son" e "joropo", novos compositores argentinos e temas compostos pela própria.

FicçõesDia 29 de setembro (Sábado)


 Entrada :7€Rui Luís Pereira (Dudas) - Guitarras e Alaúde (Oud)
Guto Lucena - Saxofones e Flauta
 Ruben Alves - Piano
 Yuri Daniel - Bx. Eléctrico e Contrabaixo
Carlos Miguel - Bateria
A origem do projecto Ficções remonta a 1988, altura em que o seu fundador, Rui Luís Rui Rui Luís Pereira (Dudas), decidiu corporizar uma estética musical própria, fruto do prazer da composição, aliada à liberdade criativa da improvisação.
        Se a música traduz vivências, esta tem um sabor mediterrânico feito de mestiça­gens — ecos ibéricos, africanos, árabo-andaluzes e um olhar atlântico povoam este “folclore imaginário”.       Com três discos editados (Aqua, 1992; Zambra, 1995; Ocidental Praia, 2001), este grupo já conheceu diversas formações - por aqui passaram alguns dos mais conceituados músicos portugueses e também estrangeiros — e esteve presente em vários festivais como o Festival Maré de Agosto (Açores, 1992,1996), International Jazz Festival of Macau (1995), Grenoble Jazz Festival (1997), Encontros com Portugal (Brasil,1998), Expo 98, Festival de Jazz de Matosinhos (2002), Festival de Música de Câmera/ JazzFest de Curitiba (Brasil, 2002),Festival de Jazz de Portalegre (2006), Jazzin Tondela (2006), Composjazz (Espanha,2007)  entre outros.  

Mylene Pires, Dia 28 de setembro (Sexta)


Entrada :8€Myléne Pires e os Saudosos da Favela
apresentam
TEM PAGODE NO SALÃO

 Neste novo projeto, Myléne faz uma viagem pela música que nasceu nas favelas do Brasil, um passeio pelo universo poético dos grandes sambistas de ontem e de hoje.
Myléne Pires e Os Saudosos da Favela recriam o clima e a cena de quando a favela, idílico lugar de onde se tinha a melhor vista sobre a cidade maravilhosa do Rio de Janeiro, era mesmo o cenário e berço do samba e da emergente “MPB”, num tempo em que a “Cidade de Deus” era apenas uma quinta bucólica, e onde ricos e pobres dividiam em paz o mesmo espaço na cidade. A banda dispensa o palco e senta ao redor de mesas de bar, bem ao estilo dos grandes encontros dos bambas, que se reuniam e se reúnem para celebrar a vida, a boa música e também uma boa cerveja gelada!

Duncan Haynes, Dia 21de setembro (Sexta)


Entrada :7 €Duncan haynes
O pianista neozelandês Duncan Haynes vai estar em Portugal com cinco datas marcadas, entre elas o Festival de Jazz de Estremoz. Com o guitarrista Matthew Mithchell, gravou dois discos de música improvisada para a Leo Records: Biathanatos (2004) e The Urban Choreographic (2006). Duncan escreveu e arranjou música para Bic Runga. Nos seus mais recentes projectos, Duncan prepara-se para gravar até ao final com o seu Trio Mistal.
Em Portugal apresenta música escrita para este quarteto.

Claud, Dia 20 de setembro (Quinta)


Entrada :7 €Claud
“Acredito que quanto mais cantamos os outros, mais vontade temos de cantar as nossas próprias coisas, de reunir musicalmente o que mais gostamos e de poder-mos dizer as nossas próprias palavras.
È aqui o ponto de partida para um disco, que não pretende ser um “disco pelo disco”, mas que seja sobretudo um passaporte para cantar e uma alegria para quem o ouve.”“...reunida a equipa principal damos inicio à composição e em alguns casos à recolha de alguns autores e compositores que achamos fundamentais para um disco que pretende ter cuidado com o que diz, ser actual e assente nas raízes portuguesas.” Sobre o espectáculo
ConTradições apela aos sentidos; a estética e a performance complementam a mensagem musical na voz de CLAUD. Assiste-se a um momento musical em que todas as componentes do espectáculo trabalham em uníssono para enaltecer o que melhor se escreve, compõe e Interpreta em português.

Júlio Resende Dia 15 de setembro 23h30


Entrada :7 €

Júlio Resende QuartetoJúlio Resende: piano
Ze Pedro Coelho: saxofone tenor
André Carvalho: contrabaixo
João Lobo: bateria
 Este Quarteto tem como repertório fundamental composições originais de
Júlio Resende, mas também a recriação de standards do Jazz e de outras músicas como a Pop ou Rock. A integração no universo jazzístico deste Quarteto de influências que vão da música erudita ( como Chopin ou Bach)  ao Funk ( como James Brown), denotam uma música ampla mas com uma identidade unificadora que é dada pela linguagem improvisacional muito autêntica de cada elemento do grupo.
Júlio Resende – pianista  Nascido em Faro, começa a tocar piano aos quatro anos de idade. Mais tarde, inicia os seus estudos clássicos no Conservatório Maria Campina, com a professora de piano Oxanna Anikeeva e o professor de formação musical, Paulo Cunha. Não nasceu para intérprete clássico, pois não consegue tocar uma peça sem ter vontade de improvisar.

Lydie Carell dia 1 de setembro 23h30


Dia 1 (Sábado)
23H30
Entrada :7 €
Lydie Carell Quartet
.It don’t mean a thing, if it ain’t got that swing…"A força da arte em geral e da música em particular é não haver fronteiras, e procurar a sua riqueza no seio das múltiplas influências culturais de cada País. A esse título Lydie Carrell impõe-se como uma brilhante embaixadora, abrilhantando com o seu talento o reportório que ela vai conjugando com à-vontade em diversas línguas.
Nascida na Córsega onde viveu a sua infância, Lydie migra para Portugal com 10 anos onde inicia aulas de piano e formação musical. É na adolescência que irá descobrir a sua paixão pelo canto, e troca as aulas de piano por aulas de canto. Canta em bandas, iniciando-se, como a maioria, num estilo mais pop, e participa em concursos e festivais.
Mas sua paixão pelo Soul e Gospel, e a sua voz rouca e potente valem-lhe um convite para um grupo de Blues, e durante dois anos actua em diversos bares e salas. É através dos Blues que descobre o Jazz e a Bossa Nova, e aí inicia uma viagem de descobertas e aprendizagens, graças também aos bons músicos que a rodeiam e com os quais vai actuando.
Os passos vão-se tornando maiores, levando-a a cantar em Espanha, Paris, Córsega… Hoje L. Carell tem o desejo de derrubar as barreiras que encerram tão frequentemente o jazz num compartimento restrito, fundindo-o com várias texturas sonoras de outras culturas, mostrando que todos os estilos derivam de uma fonte comum: a emoção.Lydie Carell é uma artista rara que se torna imprescindível descobrir. A sua voz quente e a intensa paixão com que canta, envolve qualquer pessoa em fortes emoções, em qualquer local. Uma voz que nos fala e que nos toca pela sua emoção. Lydie atravessa as barreiras do coração pelo seu talento e generosidade. O seu "Lydie Carell Quartet" oferece-nos uma viagem ao país da emoção… all aboard?